O meu nome
Ela não queria ser domada, desejava
que a deixassem solta num mar vasto. Era importante rir-se e que o seu riso
subisse todas as cercas. Ela precisava de ser livre, ir com a força das ondas
para qualquer sítio. Sabia nomes estranhos e não precisava de escrevê-los,
sabia-os dentro de si. Ela tinha garra e queria muitas coisas, queria o sentido
do mundo. Sonhava lugares novos com água cheia de sabor e peixes com os sons da
fantasia. Ela gostava de passear pelas estradas por percorrer e corria no
interior das pessoas.