domingo, 8 de junho de 2008

Desci o elevador ou subi. Era Primavera. Eras tu. Duas cintilações. Tocar-te é apenas estender a mão. Essa viagem de pássaros tem um rumo estranho à morada da liberdade. Ouve o cristal que se parte. Ouve as janelas crepitando a nossa abertura. Se qualquer coisa entra. Qualquer coisa sai. O elevador desce ou sobe. O que dizes em voz alta? Na Primavera os frutos enchem-se de árvores e saberemos colhe-los. O que deixas entrar pela janela? Não te deixo sair, pelo menos sem mim...

P.s.: ouvi dizer que hoje em dia já se cobram as saídas e as entradas pelas janelas... O mundo é uma trama, tramado, 'bora destrambelhá-lo?!


Conversa no autocarro: "Não precisas de alguém que te empurre, precisas de alguém que te puxe."

(Eu pensei: Na mouche!)


Sara, pelo caminho disse-lhe que tinha de seguir o caminho que já conhecia, mas os meus pés pregaram-se ao chão e eu balançava Jack para o interior do sonho. Sim, Jaime foste tu que me disseste que o sonho pode falar mais alto com o rosto encostado à realidade…

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