domingo, 3 de agosto de 2008

Antigo

folha baloiçando
no meu murmúrio
onde os labirintos
se escondem
e as aves escutam
o que há de fértil
nas composições
que se erguem
ao longo dos ecos
das florestas
de cortinas densas
onde tu e eu
dançamos a noite
as vozes dos
seus sonhos

Carpinteira


Ensina-me a tua canção, aquela que cantas para mim, aquela cuja letra a tua bondade criou e quer sempre para mim:

"Virgem e Mãe Senhora Nossa Protegei-me e Guardei-me como Coisa Própria Vossa."

Sara


Doze árvores, uma família, chaminés robustas ao cimo dos telhados demorados em altura. Há uma luz vermelha que não pára de brilhar e um castelo que é a nossa fortaleza. Ergo uma bandeira, vou erguendo bandeiras, um de nós sabe o caminho. No cimo das varandas cantam-se todas as canções e tu ensinas-me mais uma.

A Nós (AI, AA, P, M, S, T, TM, C, G, T, L, C)

Sara

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