A ocorrência da lua azul é uma canção que persisto em escrever-te e dirigir-te, como um ninho de braços, aqueles que adquirem essa vida só sua, por entre ramos e folhas que agora a distância arrefece. De manhã falo-te do início das cores, afasto o nevoeiro das fachadas e o mundo começa todo de novo na minha linguagem de notas manchadas por um florir que se principia na luminosidade das mãos.
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