O pessoal opina muito sobre a minha forma de vestir. Quando não tinha palavra a dizer levei com 500 vestidos de bonecas, que a minha avó gostava que eu vestisse. Sempre “muito bem vestida”, portanto. Tive ali uma crise na pré-adolescência e então nem vestia nem carne, nem peixe… Andar à procura de um estilo aos 12 anos é tramado. Adolescência: quem manda Sou Eu! E fui mesmo! Eles podiam dizer o que queriam que eu me estava a marimbar, queria era um estilo que se adequa-se a mim. Comecei por vestir-me “tipo Axl Rose”. Ficavam-me bem as fitas de várias cores na cabeça. Depois avancei para a frente: GRUNGE. Estava feito. Sempre me identifiquei, até hoje em dia. Claro que houve gente que não concordou. “Já viste como estás vestida, não condiz, pareces uma pedinte, blá, blá…” Oh yeah! E lá tinha de dizer: eu visto-me como Quero! Era o “Come as You Are” levado a sério. Depois comecei a vestir outras coisinhas também, um pouco mais decentes algumas, na visão deles. Nos últimos anos piorou tudo: engorda, emagrece, engorda, emagrece. Uma confusão. Odeio ir comprar roupa, a minha mãe tem de ir comigo senão não vou. Visto-me um pouco à balda, porque é esse também o estado do mundo. Estão a enganar quem? Fuck’em! Come as You Are e às vezes um pouco bonequinha, ‘tá bem assim?! (semi-ironia esta última frase)
GRUNGE is ALIVE!
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