domingo, 27 de julho de 2008
Esta imobilidade erigida em alicerces que se aguentam o tempo das mãos ficarem sem os ossos uma vez mais. Parece-me que tenho a cabeça disforme no lado direito, sintoma dessas dores diárias que modelam um qualquer tempo no lodo ancorado em todos os dias. Parece-me que voam rentes ao meu vulto moscardos malditos, enquanto os afazeres turvam todos os minutos numa nulidade sanguinária e a vontade perde a pouca persistência. Algo maior do que tudo o resto nesta dimensão de gestos que se vão completando torna este sonambulismo irreversível porque o sonho por vezes morre.
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