quinta-feira, 24 de julho de 2008
Dinis, és o animal que ama pelo lábio de um dedo e eu, ardendo livre de sonho e poesia, perto do teu volto sempre deslaço o interior do vento enquanto falas do mecanismo dos bichos em quase todas as tardes e pintas o acariciar crescente do sul que irrompe numa cerejeira elevada num tapete de pátios enredados que duas respirações em uníssono tocando-se, como se ao de leve fossem a subtileza rodopiando dos cometas, oferecem os frutos criados que sempre te disse que me apeteciam e tu Dinis também.
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