Vivo no primeiro andar e as escadas são longas e esse elevador que se enche com o meu sabor é de um tamanho curto de passos, andares daqui até ao céu. Não me perguntes porque subo nele, eu apenas não quero esperar e conto os relógios que o mundo inventou enquanto o elevador dançarino desce até à minha canção para voltar a subir na correria dos botões que são argumento das minhas mãos. Há sempre um espelho, digo-te eu, tento não me rir mas há uma expressão nele que sou eu a dizer-me.
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