segunda-feira, 15 de agosto de 2016


Vivo numa casa tua e as suas janelas visitam pirilampos que fazem festas embriagantes. Olho bem dentro dos teus olhos e vejo profundidade, vejo camadas de riqueza infindas. Liberto os meus balões para me veres melhor, os balões voam até ti e rodeiam-te. Ganho mais vida quando estou contigo porque és a ardência que existe no calor. Ergo-me alto rumo à substância inicial, desejo oferecer-ta e coroar-te com ela.

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