Queria
que um sonho me despertasse levantando-me pelo noturno da cidade rumo a um
molho de árvores azúis, mas os sonhos acabam de manhã e a confusa aventura da
vida prossegue na respiração do ser. Perco-me na cidade em ruínas, na cidade onde
dormem os restos de folhas e danço com o pó dos dias. Conheço o grito das
palavras e procuro um rio que passe por dentro dos meus pés, um rio que se
confunda com a cor das mãos e o tamanho dos poros. Talvez a água possa absorver
os braços corpulentos de manejar comboios e talvez possa ver árvores azúis.
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