Levantas
o pó fresco da seiva e subo com as suas vísceras, as tuas linhas vêm até mim
num embaralho que sei pôr em forma, a forma de um sonoro matagal que cresce
furando as portas fechadas. As letras que escolho para ti são uma estrada
bafejada pela sorte que te ofereço pois quando estás tudo jorra mais largura de
vida. Faço rimas com o teu vento, levo-o longe demais: esvoaça rumo a entradas
que têm perfeição nos traços, dançam os átomos que viajam pelo turbo do
universo.
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