A
poesia que sinto por ti é mais do que a vastidão, canta como mil cigarras no
quente, quente de um dia mordiscado pela sonoridade de um rio de leito
demasiado largo que embarca numa jovem vela que cresce até a uma altura de
ondas turbulentas. O meu toque apenas existe para te ver brincar com os vulcões
que dinamitam o orvalho, tropeça na minha viagem ainda mais pois tenho um lugar
dentro de mim só para ti: chama-se coração d’ouro.
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