segunda-feira, 8 de agosto de 2016


A poesia que sinto por ti é mais do que a vastidão, canta como mil cigarras no quente, quente de um dia mordiscado pela sonoridade de um rio de leito demasiado largo que embarca numa jovem vela que cresce até a uma altura de ondas turbulentas. O meu toque apenas existe para te ver brincar com os vulcões que dinamitam o orvalho, tropeça na minha viagem ainda mais pois tenho um lugar dentro de mim só para ti: chama-se coração d’ouro.

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