Beatriz
ao lume
Beatriz
era um sorriso constante, vivia no meu sangue e no meu interior eu era o par
dela. Gostava de cantarolar o seu nome durante todo o dia, o seu nome derretia-se
no meu. Beatriz cuspia fogo, falava na linguagem das fogueiras, toda ela
crepitava. O som dos seus passos ouvia-se ao longe pois ela estremecia ao
existir. Beatriz cantava como um verdadeiro grilo e eu pedia à noite de joelhos
que ela cantasse o meu nome.
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