sexta-feira, 27 de março de 2015


“No meu coração descampado
queres erguer a tua tenda?”
 
São os dois últimos versos do meu antiquíssimo poema “Sem ritmo definido”. Já ergues-te a tua tenda no meu coração e eu fiz o mesmo no teu. Trazes-me ainda mais flores que crescem no mar? São maravilhosas, vêm de dentro de ti e eu já não sei viver sem elas. Eu já não sei viver sem ti. Tudo em mim é teu, as minhas nascentes só fazem sentido porque existes, os meus rios correm rápido, rápido para se juntarem aos teus mares. Unimo-nos então, até estava escrito nas estrelas, era o Universo a conspirar.

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