Não há senão a Poesia
Não há senão a Poesia
Vida que arrepia
Um olhar sonhado de estrelas
O começo das fontes
A criação das cousas
A agitação anunciada
De um baile de folhas revoltas
Em torno da exaltação
Do interior das canções das colheitas
Não há senão a Poesia
Vida que transpira
A resina, o mel, a febre
Da natureza que se abre
Ao longo do encontro das paisagens
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