sexta-feira, 18 de julho de 2008
Oriana, o gelo aglutina-se dentro de mim abrindo brechas em todo o que é mágoa e sabes bem que não posso parar de gelá-lo, embora tudo em mim seja de uma temperatura solar do som das florestas. Mas esse vento é frio Oriana, e pesa nas mãos, porque não acredito nessa gente que diz que é boa gente e depois vai de retro como as serpentes e deixa-me no escuro a soluçar sozinha a chamar por uma mãe que não existe. Profunda dor, profunda dor, era só um passeio que eu queria Oriana, não iria falar porque a minha boca estava muda mas iria ouvir. A tristeza é muda, mas ouve bem: ouve-me, leva-me a dar um passeio…
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