- Já não morres hoje, nem casas amanhã! – gritou Sandra, com a supralibertação no máximo.
- Um chocolate com natas por favor, desculpe, com prénatas…
- Olha para mim Albertino, quando musico contigo…
- Musicas vicedoçura? Ou gritas?
- É esta bimáfia, já não sabes? Mas ouve, ontem tive a colar os olhos ao jacaré toda a noite…
- E conseguiste? Ah, essa tua ilógica que tropeça nos fios, tem medo das fichas e segreda esconderijos aos infraratos.
- Eu sobreaqueço, é a sobrepaixão. Mas a verdade é que o jacaré tem os dois olhos repostos e o seu rim já faz trim trim.
- Sobrepaixão? A pele em prófúrias, o fogo que se fez fé? Maestra dos raios e dos coriscos!
- Para mim é uma ginga e uma praça de multisegredos até cima, por favor.
- Retempera-te… O que vais fazer com essa quantidade de segredos?
- Vou fazer o que faço melhor, desatar o vento, os passos apressados dos animais… As lanternas ultracendem-se: vou fazer hiperfilosofia!
Enfim, fim
(Adormecemos em préluz)
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