sexta-feira, 27 de junho de 2008

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As folhas que voam sem sentido ligo-as neste burburinho de paisagens abraçadas às nossas canções regressando sempre de todos os ventos em mil serenatas que entregam os caminhos em percurso. Rumo, rumo e a distância parece ser uma linha nas mãos que vem pela manhã húmida. Essa manhã que deixa um som e ainda outro, sons que reconheço das coisas que gostaria de saber num olhar meu, na palavra que surpreendo num acaso encontrado. Direi que tudo o que escrevo são cavalos, cavalos mil correndo sempre à minha velocidade.

Bruno

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