Pintada
de vivaça
Sou
vivaça e quando os meus espinhos saem para fora sinto-me num estado excelso,
tudo é magnífico à minha volta e abro as minhas mãos trepadeiras nos pinhões
que estão espalhados pela terra. Sou jovem rapariga e vivo aos altos e baixos,
quando subo as montanhas escrevo como um furacão, quando desço e não há sol as
letras têm menos força mas são minas de pedras preciosas como sempre. Chamo-me
fantástica e gosto de renascer a cada dia e ginasticar com os rios diversos que
cada hora tem. Tenho uma luz interna que brilha nas casas que construo, casas
de papel que gostam de nadar no céu ilimitado. Sou vivaça e tudo o que mais
desejo é pintar a minha vida de sabores intensos que saltam alto, alto.
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