quarta-feira, 28 de setembro de 2016


Regresso sempre a ti no fim dos meus dias, sei que esperas os meus lábios-casa e pedes-me para eles se fundirem com os teus. Nas horas em que não estamos escrevo-te cartas cheias das fantasias que sinto ao saborear os tesouros que deixas sempre no meu interior. Dou-te a mão mal chego para tocares no meu coração respirando nele. Sei que atravesso os teus dias, vês as horas no relógio que te ofereci, as horas que faltam para nos possuirmos outra vez. Vem meu Amor, deixa-me viajar o teu norte e o teu sul, quero ser brilho contigo.

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