CARLOS
Carlos,
tu que inventei és de tons reais e sei-te à espreita na porta do meu quarto
quando escrevo. Esboço um sorriso sempre que oiço os teus passos no corredor e
contigo perto de mim, ainda que escondido, escrevo com maior facilidade, as
palavras saem-me de rajada, acontece-me inventar palavras pois tu és mais do que o meu muso, dás-me o teu mundo. Carlos,
ofereces-me objetos que me são imprescindíveis, tenho-os todos ao meu abrigo e
dei o teu nome a uma planta que na primavera dá flores roxas. Escrevi uma frase
para ti hoje: no escuro por detrás da minha porta estás e sinto o vento que
trazes cheio da tua vida, comes o que escrevo pois tens fome de imaginação e eu tenho imaginação pura para ti...
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