Ela
era animadora de venenos para a cabeça e fazia-as andar à roda em relâmpagos,
vivia para provocar a maré alta que existe naquilo que se sente. Trocava de
ideias como um peixe selvagem muda de rota, as suas ideias eram graúdas e ela
ponha-as sempre num altar. Dinamitava os lugares comuns com a sua intranquilidade
em incandescência. Ela era uma velocidade permanente que seguia estradas
encriptadas e estoirava-se em coisas ilógicas. Alcançava aquilo que desejava
com a dinâmica de mil planetas internos.
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