Estava
a ser um dia mau para mim mas tu vieste com esse teu ser divertido para me
sacares sorrisos. Primeiro não quis saborear as tuas palavras mas tu mexeste em
mim e disse-te a rir: “vê bem o disparate que estás para aí a dizer”. Tinhas uma
prenda para mim, oferendaste-me, entre os teus disparates. Eram dois dados, “mas
que raio, para quê?”, perguntei meia zonza. “Vamos brincar”, propuseste. O jogo
era simples, se eu tivesse a pontuação mais alta apenas dizias coisas sérias e
se tivesses a pontuação mais alta continuavas a dizer disparates e “roubo-te um
beijo”. Achei um disparate mas concordei, avisei-te: “costumo ter sorte ao jogo”,
e ri-me. Joguei primeiro: dois quatros, era uma boa pontuação. Gozaste: “tão
pouco”, e jogaste. Saiu-te um quatro e um seis, tinhas ganho. “Azar ao jogo,
sorte ao Amor”, e com isto deste-me um beijo. O dia continuou, um dia muito bom,
apenas dizias disparates, eu só me ria.
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