É
preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre
nem o céu de sempre
(Cecília Meireles)
Emerges
de novo e de novo pousando de mansinho nas minhas coisas mais preciosas, de
cada vez é como se te comtemplasse de forma diferente, fico a seguir o teu
caminho encantada, depois recolho-te em mim com amor e abrigo-te na minha casa
interior. Já conheço o teu sabor mas ele tem um gosto sempre a novidade pois
tão teu é misturado com o meu que é único e parece ser outro maravilhoso sabor.
Não olvido o teu rio entrançando o meu: as tuas águas inquietando as minhas e
as minhas serpenteando nas tuas pois a memória que tenho delas alimenta-me dias
infindos. Mas tu não me deixas na solidão, acercas-te como barco a remos para eu
provar mais de ti.
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