Envoltos
em nós, cantando truques de sinais que mudam sempre para verde ao arrancamos
para mais uma viagem, o fôlego nunca está exausto, ele é ilimitado pois o seu
desejo de subir cumes é festejado nas rodas das nossas lambretas. A sede de
beber o quente um do outro é tanta que o deserto cora de ser menos do que essa
chama, agarramo-nos abundantes como colheitas e criamos um fogo único. Suspiras
por mim, eu seguro-te pelas escamas e de peixe faço de ti leopardo para podermos
percorrer em dinamite as veias do mundo. Somos mais do que horizontes, sobressaltamos
as nuvens dançando-as, cobertas de tangerinas e framboesas, elas pertencem-nos,
são vida que encantamos no nosso interior.
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