O
que eu escrevo é o que eu sou, o que eu sou é o que eu escrevo. Não há nada mais
puro em mim do que escrever. Eu até podia escrever sobre mangueiras rotas,
tanto fazia. Tinha significado para mim, para a minha escrita. A minha escrita:
total liberdade, ninguém a foder-me a cabeça. Ela nada me impõe. Ela salvou-me
a vida. Está tudo dito.
Sofia Sara
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