domingo, 6 de março de 2011
Rapaz, tratas-me como um objecto sexual. Estou metida nas tuas fantasias sexuais e pronto. Um corpo e nada mais. Bem, o corpo mexeu-se e pelos vistos gostaste. Mas tudo o resto em mim passou-te ao lado porque nisso não pensas tu. És muito guloso e só pensas em carninha. És um tipo fútil! Só de pensar que os meus pensamentos estão bem acima dos teus dá pena. Dá pena porque sou uma parva, e quantas vezes já disse isto. Não mereces nada que venha da minha parte! Ordinário! Vai ler revistas porno! Quem é que julgas que eu sou?! Não te dou licença para pensares em mim dessa forma, é obsceno! Daqui a pouco tempo começa a Primavera e depois o Verão, as meninas vão andar mais desnudadas, excita-te com elas! Escusas de andar a agarrar-te ao meu corpo feito leão e pobre gazela. Nem acredito seu ser reles que me persegues desta maneira, a tua respiração arfante para cima de mim! E nem um pingo de sentimento. Usas-me de forma indecente!!! És mesmo reles! Ruim! E diz-me lá: dá-te assim tanta pica? Devias era arranjar uma gaja a sério e deixar-te dessas infantilidades. Já te disse, um rapaz tão engraçado e charmoso arranja uma miúda depressa, depressa e as fantasias passam a acção, e ai sim a coisa é que é realmente excepcional. Não é essa palhaçada da masturbação com uma gaja que se viu numa noite. Onde é que já se viu tal coisa rapaz, precisares de pensar em mim, a gaja de uma só noite, para resolveres as tuas necessidade sexuais. Qual é o teu problema? Será que tenho de voltar ao argumento do costume: és um miúdo. Esquece-me rapaz e como dizem os ingleses: get a life. Tens de sair, fazer-te à vida. E tens de parar de fornicar comigo! Essas fantasias são iguais a uma boneca insuflável. Tens a pila enfiada numa, entendes? Olha bem rapaz eu não estou aí! E acredita que tu não querias que estivsse. Sexo não é o meu forte, nem pouco mais ou menos. Se lá nas tuas fantasias eu sou fora de série nem penses nisso, pois eu sou muito normalzinha. O sexo passado pouco tempo até acaba por me aborrecer, portanto estás a ver. Tens de arranjar uma miúda real que te satisfaça realmente. Tens de arranjar porque tens de me deixar ir, entendes? Tens de largar o meu corpo para eu largar os meus sentimentos por ti. Tenho de deixar de te querer porque isto é um desvario constante dentro de mim. Porque enquanto tu gemes de prazer, eu sofro verdadeiramente com a tua ausência: muito para além de um corpo rebolando-se no outro. Não quero ser tratada como uma boneca insuflável, pára já! És desprezível! E quantas vezes andas a fazer isso? Andas para aí a fazê-lo tipo quase todos os dias? Não me dás descanso nenhum! É um autêntico abuso! É como se eu fosse tua!!! Desejas possuir-me mas na verdade não me tens, escapo-te sempre por entre os dedos. Imaginas-me mas não me tocas, beijas-me mas não me sentes. Estou tão longe de ti na verdade rapaz. A única coisa que sentes realmente é a ti mesmo, nada mais, estás sozinho. O meu pensar em ti é diferente, envolve carinho e não apenas sexo, quer tocar-te de uma forma mais profunda. E por isso também eu estou sozinha. Estamos os dois sozinhos: queremos coisas diferentes. Por isso devemos seguir os nossos caminhos, deves abandonar-me, devo ser abandonada e chorar-te até tudo passar.
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