quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Às vezes acho ridículo estar a escrever isto tudo sobre ti, acho uma parvoíce. Já basta pensar tanto em ti, ainda me ponho a escrever aqui. Nem sabes o quanto as pessoas pensam que sou maluquinha por me pôr a falar em ti, ainda por cima já o faço há 2 anos e 8 meses. Sinto-me tão incompreendida. Só há uma pessoa que me compreende, a Bruna, mas ela está sempre a dar-me cabo da cabeça, ela abusa. E não é que ela fale comigo. Portanto, estou sozinha. Já para não falar do facto de não saber absolutamente nada acerca dos teus sentimentos. Estou sempre a falar sozinha. No sentido em que toda a gente não está realmente a ouvir o que eu digo. É difícil de acreditar mas é possível, é possível foda-se! E se é importante para mim deviam dar mais importância à minha história. Na verdade deviam dar mais importância ao meu sofrimento porque também se trata disso. Detesto que me olhem com aquele olhar “coitadinha”. Chegaram a dizer-me que inventei toda a parte de que vais voltar para chamar a atenção e o meu pai diz que tu nunca exististe. Eu podia duvidar, duvidar, duvidar. Era normal, não? Mas sabe-se lá porquê não duvido. É aquela Bruna, acho que me convenceu. É ela que diz que é amor, vê tu bem! Que exagero! Sou apaixonada por ti e tenho uma grande obsessão mas fica por aí. Amar-te era ainda pior! Dava um tiro nos cornos! Eu prefiro amar quem esteja ao pé de mim. E já disse 500 vezes: não se pode amar assim, uma pessoa com a qual só se esteve uma vez. Acho que vou apanhar um susto, sim um susto, quando te encontrar! Tu só deves ficar surpreendido.
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