sexta-feira, 3 de setembro de 2010

São três anos. E dizem que é Amor...


Cierco il tuo cuore
A ogni momento del mio
El mio rosto se inclina al vento
Desiderando la tua venuta
Sono le erbe e le stelle
Che abitano nelle stesse strade che noi
Che ci tornano meno lontani
Svegliando la anima del cielo
Portando gli aromi della gioia
La mia voci se incendia quando ti mormora
Perchè sei la casa che inpiri il mio mare
È urgente che vieni al mio incontro
Perché sarai miei giorni vasti di sole


Procuro o teu coração
A cada momento do meu
O meu rosto inclina-se ao vento
Desejando a tua vinda
São as ervas e as estrelas
Que moram nos mesmos caminhos do que nós
Que nos tornam menos distantes
Acordando a alma do céu
Trazendo os aromas da alegria
A minha voz incendeia-se quando te murmura
Pois és a casa que inspira o meu mar
É urgente que venhas ao meu encontro
Porque serás os meus dias longos de sol


E porque, pelos vistos, vais ler isto...fica a saber que é um tormento pensar em ti. Todos os dias. Ter saudades infindáveis. Tudo por causa de uma noite. Não me estou a queixar. Maravilhosa noite, diga-se de passagem. Mas este sentir, é demais para mim, arrebenta comigo, entendes? Não te poder ter, não saber nada de ti... Sabes o que são três anos? Parece-me um martírio. Queria tocar-te, as minhas mãos dançando por ti todo, provar cada parte de ti e deixarmo-nos balançar na música íntima dos corpos. Queria dizer-te este sentimento meu que vive em chamas com o teu nome dentro de mim, que é pássaro voando num canto sobressaltado de coração feito alegria. Procuro-te, na minha cegueira, no nosso desencontro. Sei que te irei tocar, trocar todas as águas contigo. Mas aqui estou, esperando esse dia, com esta sede por ti acesa, fazendo para ti poesia.

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