domingo, 19 de setembro de 2010
No outro post dizia “sei onde estou, sei o que quero”, mas na verdade acho que não sei onde estou. Sinto-me perdida sem ti, em todo este tempo que falta. Falta-me o chão, três anos é tanto tempo. E eu já tenho tantas saudades tuas. Os dois anos que passaram foram mais fáceis porque eu pensava muito menos em ti. Agora morro de saudades tuas todos os dias, é difícil de aguentar. Isto pode parecer muito bonito e romântico mas comporta sofrimento e mal-estar. Estou às aranhas, preciso de me agarrar a alguma coisa. Sei que pensas em mim, mas gostava de saber como, com que frequência. O tempo às vezes é tão lento…e agora mais lento vai ficar. Não sei onde estou, tu não estás nesta aventura comigo seja lá onde estiveres. Estou sempre inquieta por tua causa, fico confusa com os meus sentimentos. Não sei onde é que eles se situam. Faz-me confusão aperceber-me de que gosto muito de ti tendo em conta de que tudo se deveu a uma só noite. Queria chamar-lhe qualquer coisa, ao que sinto. Entendes? Talvez tenha medo, é um passo demasiado arriscado. Mas na verdade isto é tudo tão confuso que eu não te posso dizer nada com certeza. Não sei onde estou quando vou passear sem ti, quando vou para a cama sem ti, quando falo e tu não me respondes.
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