O meu pai faz anos hoje. As minhas prendas: uma camisola do Outono que encontrei perdida em cima de um carrinho no aeroporto quando o fui buscar há dois dias, da sua viagem ao Canadá. Mas em óptimo estado! E era um verde cheio de classe, pensei logo que lhe ia ficar a matar. Não teve tempo para ir a lavar, disse ao meu pai que a tinha comprado nos saldos. Eh, eh, eh! Parte dois da prenda: um poema solar.
Tem tendências diabéticas, por isso quase não come doces. Pediu-me para lhe ir comprar uma bola de berlim com creme. Às vezes quem sai aos seus...
Jantar de aniversário: o meu pai quis pedir uma pizza, estava com saudades, daquela pizza que ele gosta... Santa paciência, que falta de requinte, aqui divergimos... Ainda por cima não gosto de pizzas, acho até o conceito um pouco idiota... Aquecer o pão e meter umas cenas por cima? Preparem uma sandes, é mais rápido... O que vale é que a minha mãe comprou um cheesecake decente para a sobremesa.
Famílias, blá, blá, blá...
P.s.: o cheesecake estava... digamos que quase o comi todo sozinha...
Poema Solar
Nas profundezas dos oceanos encontramo-nos
como algas soltas das rochas a viajar
Essa procura que se sente interiormente
saboreei-a em ti
Demos à costa com peixes nos bolsos
e fizemo-nos ao mato
Tive medo, deste-me a tua sapiência
Mas o que se sabe da ciência?
Quando nós dois juntos nos horizontes
fazemos sóis brilhar
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