Há um disfarce
Esse jogo que fazes contigo
Nessa cegueira de olhos abertos
Numa rua de pessoas
Que apenas seguem os seus caminhos
Penas por vezes por serem pessoas
Pois o teu tom é de desprezo
Talvez o teu olhar mande no mundo
Mas respiras o som de qualquer moribundo
Despejando os teus dias na inutilidade
Gostas de te expandir
Talvez te apaixones pelo sorriso
De uma criança num berço
Mas cá dentro cai o casaco
E está demasiado frio
Não consegues copiar
A suposta arte do exterior
Sentaste no sofá
Enquanto tudo parece desabar
Mas sim há a máscara
Vais a tempo de compô-la
E volta tudo ao seu lugar
Sem comentários:
Enviar um comentário