domingo, 1 de novembro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Quero-te como um peixe de rio precisa de água doce. Quero levar-te comigo nas grandes migrações e percorrer contigo as grandes estradas. Não há abismo em frente porque te seguro sempre. Há dunas de sol fresco e o vento manso da tarde. A respiração vem da minha boca, uma paisagem cantada de maravilhas que trago de outros países. A terra que dizemos nos nossos lábios é aquela que seguiremos, cheia de vozes nossas embebida de alegrias.
Do Bruno para a Beatriz
Do Bruno para a Beatriz
sábado, 23 de maio de 2009
Sabes, sinto que estou sempre nos teus olhos
Mostrando-te o que vejo
Os dias são contados docemente
Dentro de um jardim vasto construído por mim
De onde te trago os teus cheiros preferidos
Sabes o que é a amizade?
É o nosso encontro feito de encontros
Onde nos sentamos e é sempre o início
As nossas divagações sobre quase tudo
Na companhia de barcos circulando ao nosso redor
Trazes contigo o teu casaco antigo
As tuas memórias dos Açores
Deixa-me sussurrar-te os nossos segredos
Para nos pudermos rir
Sabes, sinto que estás sempre nos meus olhos
Mostrando-me o que vês
Para a Gabriela
Mostrando-te o que vejo
Os dias são contados docemente
Dentro de um jardim vasto construído por mim
De onde te trago os teus cheiros preferidos
Sabes o que é a amizade?
É o nosso encontro feito de encontros
Onde nos sentamos e é sempre o início
As nossas divagações sobre quase tudo
Na companhia de barcos circulando ao nosso redor
Trazes contigo o teu casaco antigo
As tuas memórias dos Açores
Deixa-me sussurrar-te os nossos segredos
Para nos pudermos rir
Sabes, sinto que estás sempre nos meus olhos
Mostrando-me o que vês
Para a Gabriela
domingo, 11 de janeiro de 2009
Um olho certeiro que não acertou andava nos Alentejos e lá nada achou. Fervia de tintas e o gato lambeu-as. A menina viu e quis ser animal. Escolheu uma sra. Égua para esmigalhar os abusos da linguagem. Soa o alarme em mim…tudo o que for roedor não cabe aqui. Conta os dias, os calendários mas lembra-te sempre que foi o animal que o superou. A corrida, a corrida…
Comer as estelas diurnas como se fossem um fruto, um pêssego, uma amora…aqui a luz tudo desflora ao sabor da chuva…ele lá ganhou coragem e pediu a menina de verde em namoro. Os pomares tinham os nomes que eles davam e mais ninguém sabia. Eles sorriam de mão dada ao som da mesma canção. Que dia de canção é hoje: é uma maçã…
O frio não tem horas marcadas…sento-me numa cadeira de jardim e penso o que tenho pensado há muito: o sentido das coisas. Está a chuviscar mas esse facto não me aborrece, o que me interessa é estar aqui. Mas podia ser noutro jardim qualquer. O jardim está todo molhado da chuva da noite anterior e parece ter mais do que a própria luz.
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